Um cemitério clandestino com os corpos de vítimas do "tribunal do
crime" foi descoberto e um "coveiro" que trabalhava para o Primeiro
Comando da Capital (PCC) foi preso pela Polícia Civil nesta
segunda-feira, 26, na zona sul de São Paulo. Os corpos de três homens
foram localizados por agentes da 4ª Delegacia do Patrimônio, do
Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Rafael
Pontes, de 27 anos, Diego da Silva, de 21, e Marcus Vinícius Santos
Silva, de 18, estavam desaparecidos desde o dia 4. Eles teriam sido
executados após serem julgados por membros da facção sob acusação de
estuprarem uma adolescente, de 14 anos. Os corpos foram enterrados em um
cemitério clandestino, no Jardim Orion, e só foram encontrados após a
prisão de Danilo Lourenço de Oliveira, de 21 anos.
Oliveira foi
detido nessa segunda-feira na Rua Pinheiro Furtado, no Jardim Graúna,
também na zona sul. Os policiais do DEIC investigavam um assalto a um
buffet ocorrido em junho, em Interlagos, na mesma região, quando
chegaram até o suspeito. Segundo a Polícia Civil, ele nega que tenha
matado os homens, afirmando que teria sido responsável apenas por
enterrar seus corpos.
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